«Ele representa realmente o sonho americano. Alguém que vem para o nosso país e tem êxito, numas condições que não se verificariam noutro país qualquer, isso torna os Estados Unidos interessantes para o Mundo. Dwight Eisenhower, um Presidente republicano muito sensível, manifestou-se muito preocupado, nos anos 50, com o facto de a segregação racial no Estados Unidos estar a minar a influência e a atracção do país junto dos novos Estados africanos independentes. Portanto, considero que, em Obama, o factor racial conta em grande parte, mas não é o único. Ele passou bastante tempo fora do país, na Indonésia, e tem uma coisa a que chamei 'poder de liderança'. Tem uma extraordinária inteligência contextual, ou seja, a capacidade de entender as situações de modo a combinar os conhecimentos de poder musculado e poder brando, de modo a criar uma estratégia eficaz».
JOSEPH NYE, professor na Kennedy School of Government da Universidade de Harvard, inventor do conceito de «soft power», em entrevista concedida à revista Guernica, de Nova Iorque, e publicada na edição de Fevereiro de 2009 do Courrier Internacional
2 comentários:
Com certeza já se apercebeu, mas agora é com o recente "buy american" que andam a bater no homem nos blogues nacionais neoliberais. Deixei aqui o meu contributo para uma resposta:
http://ovalordasideias.blogspot.com/2009/02/comercio-livre-comercio-justo-e.html
Que susto! Julguei por momentos que o blog com maior audiência se distraísse da coqueluche mediática.
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